Estudo aponta que 36% das bebidas alcoólicas vendidas no Brasil são falsificadas
Entre os produtos mais afetados estão vinhos e destilados. No caso da vodka, o problema é ainda mais alarmante: uma em cada cinco garrafas disponíveis no mercado estaria adulterada.
A falsificação de bebidas voltou ao centro do debate nesta terça-feira (30), após novo apelo da Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp). A entidade cobra das autoridades medidas urgentes para coibir o avanço das fraudes no setor.
Levantamento do Núcleo de Pesquisa e Estatística da Fhoresp aponta que 36% das bebidas vendidas no país apresentam algum tipo de irregularidade, seja adulteração, falsificação ou contrabando. Entre os produtos mais afetados estão vinhos e destilados. No caso da vodka, o problema é ainda mais alarmante: uma em cada cinco garrafas disponíveis no mercado estaria adulterada.
O tema ganhou força após três mortes registradas nos últimos dias, sendo uma em São Paulo e duas em São Bernardo do Campo, todas relacionadas ao consumo de bebidas alcoólicas falsificadas. Para a federação, que representa cerca de 500 mil estabelecimentos no estado, é indispensável uma ação coordenada que desmonte as redes criminosas responsáveis pela prática.