Bebês reborn viram pauta no Congresso
Três projetos de lei foram apresentados na última quinta-feira (15) na Câmara dos Deputados. As propostas querem criar regras e limites para o uso desses bonecos.
As redes sociais têm uma nova polêmica: os bebês reborn — bonecos hiper-realistas que imitam recém-nascidos. Vídeos no TikTok e no Instagram mostram adultos tratando os bonecos como filhos de verdade: agendam consultas médicas, dão mamadeira, trocam de roupa, passeiam com carrinho e até tentam usar assentos e filas preferenciais. O assunto gerou muitos comentários, críticas e até questionamentos sobre a sanidade dos envolvidos.
Na esteira da repercussão, três projetos de lei foram apresentados na última quinta-feira (15) na Câmara dos Deputados. As propostas querem criar regras e limites para o uso desses bonecos. Veja o que cada uma propõe:
Proibição em hospitais
O deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), quer impedir qualquer atendimento a bonecos reborn em unidades de saúde públicas ou privadas. Para ele, isso desvia recursos e tempo de pacientes reais.Multa por uso indevido de benefícios
O deputado Dr. Zacharias Calil (União Brasil-GO) propõe punir quem tentar obter vantagens, como assento preferencial ou atendimento prioritário, usando bonecos. A multa pode chegar a 20 salários mínimos e dobrar em caso de reincidência.Acolhimento psicológico
A deputada Rosângela Moro (União Brasil-SP) sugere apoio emocional, via SUS, para pessoas com vínculos afetivos com os bonecos. A ideia é oferecer escuta e acompanhamento quando houver sinais de luto, isolamento ou sofrimento psíquico, sem julgamento ou estigma.
O debate está só começando, mas uma coisa é certa: os bebês reborn deixaram de ser só um hobby e entraram de vez no radar da política nacional.
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